sábado, novembro 10, 2012
Poema do fim do amor
Pela segunda
e eu espero ser a última
desisto do amor
resigno em minha dor
cansado de tentar
O Fim representar
(não quero confrontar)
Desejo: desligar.
Porém, o que fazer
não sei mais o que ser.
Já tudo tentei pouco
e pra sempre serei louco.
Não quero me encaixar,
estou sempre a vagar.
Descontente
de repente
Infeliz, inquieto, Ingrato,
andarilho, insensato
a andar insatisfato
a cuspir no próprio prato.
Felizes são os que Vivem sem porque
E eu ando e desando
a ouvir tanto desmando
no meu corpo tanta raiva
tanto ódio que se esvaia
No capricho, no esgueiro
Anda a sombra o dia inteiro
Esperando um deslize.
Sentimentos que um dia
foram toda alegria
Nestes tempos vem em mente
a deixar meu ser doente.
Livre passe encontraram
no meu cérebro fanfarram
a causar tanto barulho
que eu hoje nem mais durmo
e assim sigo em frente
Vivo, vivo e doente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário