“Abrindo caminho
em meio aos arboredos
caminha sozinho
ele, e seus medos
neste trajeto,
estará o fim perto?”
“Veja como anda sôfrego
O homem na floresta.
Parece estar cego
Fugindo daquilo
que detesta.
O vento agita as folhas
Que caem de velhas.”
“Desconhecido caminho
Eu ando
indeciso
No chão em que eu piso
E sequer
adivinho
Para onde
estou indo
E se deveras
sou bem-vindo”
“Caminhe, jovem
viajante
Caminhe pois é longo o caminho.
O que lhe
aguarda adiante
É protegido por espinhos.
Até lá, admire com clareza
Da floresta, a
beleza.”
“Será que vale a pena
Todo esse
andar?
Dizeis que
espinhos há
Vão eles me matar?
Há monstros nesta trilha
Que todos
chamam vida?”