sábado, junho 01, 2013

Floresta Negra

Abrindo caminho
 em meio aos arboredos
 caminha sozinho
 ele, e seus medos
 neste trajeto,
 estará o fim perto?”

Veja como anda sôfrego
 O homem na floresta.
 Parece estar cego
 Fugindo daquilo que detesta.
 O vento agita as folhas
 Que caem de velhas.

Desconhecido caminho
 Eu ando indeciso
 No chão em que eu piso
 E sequer adivinho
 Para onde estou indo
 E se deveras sou bem-vindo

Caminhe, jovem viajante
 Caminhe pois é longo o caminho.
 O que lhe aguarda adiante
 É protegido por espinhos.
 Até lá, admire com clareza
 Da floresta, a beleza.

Será que vale a pena
 Todo esse andar?
 Dizeis que espinhos há
 Vão eles me matar?
 Há monstros nesta trilha
   Que todos chamam vida?

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